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A economia solidária consiste em um movimento contrário à lógica do mercado capitalista marcada pela competição e lucros, e que acaba por excluir aquelas pessoas que não se encaixam nesses ideais. Portanto, é considerada ao mesmo tempo como fenômeno econômico e movimento social. Econômico por se estabelecer como uma alternativa de geração de emprego e renda, e social em função de ter surgido no contexto de lutas históricas populares.  É também um problema público e necessita de políticas públicas para que consiga se legitimar e se desenvolver paralelamente à lógica capitalista dominante. Assim, este artigo apresenta uma análise das políticas públicas de economia solidária identificadas em todas as unidades federativas do Brasil. Conclui-se que dezessete estados brasileiros possuem uma política estadual de fomento à economia solidária e apesar de nem todos as políticas citarem todos os cinco temas utilizados nas análises, nota-se que de modo geral os objetivos dessas políticas estão em convergência com os objetivos da economia solidária